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Casal de dentistas suspeito de mandar matar jovem alega legítima defesa

por M7 NOTÍCIAS
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O casal de dentistas suspeito de mandar matar a empresária Laísa Andrade, 26, em Juazeiro do Norte, no Cariri, prestou depoimento à Polícia e confessou parcialmente o crime. Segundo Savana Silva de Oliveira, 24, e Francisco Johnatan Alves e Silva, 38, os dois estariam sendo supostamente ameaçados pela vítima e teriam agido em “legítima defesa”. Laísa foi esfaqueada por dois homens dentro da própria loja, na última sexta-feira (12), e está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital da região.

Savana e Johnatan foram presos nessa segunda-feira (15), após a Polícia Civil de Juazeiro divulgar que havia mandado de prisão em aberto contra o casal. “Pessoas ligadas a ambos entraram em contato e, a partir daí, a gente passou a conduzir uma entrega pacífica deles. Eles estavam com medo, até pela pressão popular”, detalhou o titular do Núcleo de Homicídios da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, Helder Cassiel Ramos de Brito, que está à frente do caso.

De acordo com as investigações, Savana e Johnatan teriam utilizado um intermediador — identificado, no último fim de semana, como Carlos Alberto Evangelista Silva, conhecido como Alemão — para contratar os dois executores do crime: Marcelo Barbosa de Almeida, 24 e José Pedro das Chagas Pinto de Sousa, 31, conhecido como Paulista. Todos os cinco envolvidos na história foram presos, mas Alemão, que tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, foi solto após passar por audiência de custódia. “O magistrado não homologou flagrante por entender que não tinha a situação de flagrância e colocou [o suspeito] em liberdade”, disse o advogado da vítima, John Alencar.

Os envolvidos e as supostas participações são, segundo a Polícia:

1 Savana Silva de Oliveira, dentista: mandante
2 Francisco Johnatan Alves e Silva, dentista: mandante
3 Carlos Alberto Evangelista Silva: intermediador
4 Marcelo Barbosa de Almeida: executor
5 José Pedro das Chagas Pinto de Sousa: executor

PROCESSO TRABALHISTA

Laísa move um processo trabalhista contra Savana e Johnatan, seus antigos empregadores, que corre sob segredo de Justiça. Não se sabe ainda se essa foi a única motivação do casal para encomendar o assassinato da empresária. No entanto, segundo o delegado Helder, esse é o “pano de fundo principal” da desavença entre os três.

A Polícia não descarta a possibilidade de outras motivações. “Eles [casal] acabaram alegando uma excludente, uma justificativa para o crime. Que teriam cometido o crime para se proteger, em eventual legítima defesa”, disse o investigador, que acredita que ouvir a vítima será “fundamental” para elucidar o caso. “Até para a gente conseguir delinear a relação entre ela [Laísa] e os mandantes”, completou Helder.

De acordo com o delegado, os depoimentos de Savana e Johnatan tiveram uma série de contradições que também precisarão ser apuradas.

As informações são do Diário do Nordeste

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